Na imprensa

Abertura – Outubro Rosa & Novembro Azul
 
Data: 14/10/2019
Acimon João Monlevade

A abertura da primeira edição da campanha Outubro Rosa & Novembro Azul, da Acimon Mulher e Acimon, realizada na noite do dia 07 de outubro foi sucesso de público e organização. Cerca de 300 pessoas acompanharam a solenidade que contou com a palestra “A vida é bela, apesar de…”, ministrada pela Nádia Bueno, idealizadora do projeto “A vida é bela” e autora do livro “O segredo de Valentina”. A palestra ocorreu no anfiteatro do Centro Educacional, onde foram expostas fotos da exposição “Metamorfose” e apresentação do painel “Vivências – Eu depois do Câncer”.

Acompanhe alguns dos nossos registros da noite.

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Amigas criam banco de perucas para mulheres com câncer e mobilizam rede de voluntários

Data: 21/03/2019 - 07h15min
Por Flávia Cristini, G1 Minas — Belo Horizonte
Estar bem com a imagem ajudou a servidora pública Nádia Bueno, de 45 anos, a superar um câncer que apareceu em agosto de 2016. Hoje, ela incentiva outras mulheres e criou um banco de perucas para quem enfrenta a queda de cabelo, um dos efeitos colaterais da quimioterapia. Os artigos serão emprestados ou doados para quem não tem condição de pagar.

“A perda de cabelos foi muito difícil pra mim. Para me sentir bem tive que investir em um lenço alegre, mais maquiagem. Tudo isso mudava o meu astral”, disse Nádia Bueno. 

Naquele ano, passado o impacto do diagnóstico, ela decidiu se fortalecer e encontrou apoio. Criou um grupo de conversas, chamado de "A Vida é Bela", com as melhores amigas para que juntas se ajudassem.

“Assim que recebi o diagnóstico passei por um momento de muita dor, de silêncio, contei somente para a família. Marcada a cirurgia, eu me senti preparada para falar sobre o assunto, criei o grupo, e as minhas amigas acompanharam todo o tratamento, que é muito pesado”, contou.
Os encontros se tornaram mais frequentes e, em um deles, foi surpreendida com todas usando lenço na cabeça. Tempo depois, manifestou o interesse em transformar aquela vivência em algo mais. Dessa intenção, surgiu o projeto que herdou o nome do grupo. 

“É uma realização. A gente pensa que é a gente que vai ajudar. Mas, quando você pratica solidariedade, você não tem ideia do quanto você recebe. Tento levar para outras mulheres que elas vão ficar bem como eu fiquei”, disse Nádia.

Atualmente, a servidora toma medicação oral. “Os médicos não falam em cura no período de cinco anos. Estou no período de remissão, em que a doença não se manifesta, em tratamento de quimioterapia oral”, explicou.

A amiga de infância, a publicitária Karina Cotta, 44 anos, também está à frente do projeto. Uma filha de Nádia e outra amiga também são atuantes. Para Karina, Nádia soube assumir a doença com leveza e quer passar isso para frente.

“Ela sempre preservou a autoestima e essas ações fizeram superar a doença com mais leveza”, disse Karina Cotta.

Uma rede de voluntários se formou em torno da ideia. Salões de beleza parceiros recebem as doações de cabelos em Belo Horizonte, João Monlevade e Santa Bárbara. Chegam a fazer promoções para quem cortar e doar as mechas que serão a matéria-prima das perucas. Veja a lista de salões parceiros.

A confecção é toda feita por uma artesã que cobra um preço de atacado pelas peças. Ainda assim, o projeto precisa investir R$ 100 em cada. Depois de prontas, as perucas retornam aos salões para lavagem, corte e penteado. Uma finalização, que é voluntária. Venda de rifas e de produtos com camisas, canecas, chinelos e um livro escrito pela Nádia ajudam a manter a iniciativa e pagar os custos inevitáveis.

Cerca de 50 já foram produzidas com cabelos naturais. O lançamento do banco será no dia 28 de abril com um café da manhã organizado com colaboradores, em Belo Horizonte. As perucas serão doadas ou emprestadas para mulheres que enfrentam o câncer.

Mulheres que venceram o câncer de mama são exemplos de superação da doença

Data: 30/10/2018 - 07h00
Raul Mariano - Hoje em dia
Praticar a fé, exercitar a paciência, buscar a coragem, expressar a gratidão. Ensinamentos de mulheres que descobriram na batalha contra o câncer de mama não apenas uma nova chance de viver, mas também de se tornarem exemplo para quem enfrenta uma doença que mata cerca de 14 mil pessoas por ano no Brasil.

Se, por um lado, a experiência de passar por tratamentos agressivos como a quimioterapia e a radioterapia pode trazer consequências tristes – como a queda do cabelo –, por outro, serve de oportunidade para aprender a lidar com o sofrimento de forma mais serena.

E foi dessa maneira que a funcionária pública Nádia Bueno, de 45 anos, encarou mais de seis meses de tratamento. Mãe de quatro filhos, ela relata que, no dia em que recebeu o diagnóstico, “perdeu o chão”. 

O câncer motivou a retirada total da mama esquerda, mas despertou na mulher uma vontade insuperável de vencer a enfermidade. “Passei a enxergar o tratamento como uma bênção, afinal era a grande chance de eu acabar com a doença”, conta. 

Amanhã, chega ao fim o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção à doença. Mesmo fora dos holofotes, o assunto segue como um dos mais importantes no que diz respeito à saúde da mulher.
Retomada

O fim do tratamento não encerrou a cruzada de Nádia. Ela percebeu que uma vivência tão transformadora não poderia terminar ali. E decidiu ajudar pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com a contribuição de amigos e familiares, a funcionária pública monta kits com lenços, itens de maquiagem e artigos para as mulheres conservarem a própria autoestima. Mais tarde, chegou a escrever um livro sobre superação, voltado para o público infantil, que é distribuído nos hospitais. A obra visa a ajudar crianças que enfrentam outros tipos de tumores.

“Ser grato, independentemente da fase vivida, tem total influência no resultado do tratamento. Cresci muito como pessoa e quero mostrar que é sempre possível florescer”, afirma Nádia.

Que o diga a empresária Rosilene Moreira, de 59 anos, que enfrentou e venceu o câncer por duas vezes. A primeira, aos 36, levou à retirada de parte da mama e sessões de radioterapia. A segunda, aos 57, foi ainda mais agressiva e obrigou a extração completa do seio. 

“Decidi viver um dia de cada vez”, conta a empresária. “Veio o tratamento, com 16 sessões de quimioterapia, mas não deixei de caminhar, ir aos aniversários, fiz questão de manter minha rotina”, acrescenta Rosilene. Foi assim que ela encontrou leveza para viver o momento extremamente delicado. “Não sofri por antecipação, passei simplesmente a enxergar o lado bom daquilo”, diz. 

Positividade

Atitudes positivas em relação à doença favorecem os resultados do tratamento. Quem afirma é Cristina Pacheco, psicóloga especialista em saúde da mulher. Ela ressalta que manter o ciclo social de convívio com os parentes e com o ambiente de trabalho é extremamente importante.

Somado a isso, destaca Cristina, a qualidade do apoio dado também faz toda a diferença. “Se a mulher tiver um companheiro, é essencial que ele esteja disponível para ajudar. Demonstrar afeto, dizer que está disposto a passar pelo problema junto com ela também ajuda bastante”, explica a psicóloga, que atua em um grupo chamado Zinnia, voltado para atendimentos a pacientes com diagnóstico de câncer de mama e seus familiares. 

Para a professora de Yoga Renata Torres, de 48 anos, que fez todo o tratamento na Santa Casa de BH, a positividade se manteve presente por meio do riso. O hábito acabou se tornando uma espécie de remédio que a ajudou a passar por 16 sessões de quimioterapia e 20 de radioterapia.

“Eu achava muitas coisas engraçadas. Um dia, uma senhora me viu careca e disse que eu estava parecendo o padre Marcelo Rossi. Passei quase duas semanas rindo daquilo”, relembra Renata.
 " 14 mil pessoas morrem no país todos os anos com câncer de mama, segundo dados do Inca.
Diagnóstico precoce reduz taxa de mortalidade
 

Por ano, cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama são notificados no Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Graças às possibilidades de diagnóstico precoce, no entanto, a taxa de mortalidade não tem crescido no país.

O médico Marcelo Bello, mastologista e diretor do Hospital do Câncer III (anexo ao Inca), explica que todo cuidado é válido na prevenção, uma vez que fatores externos, quando somados, podem aumentar a probabilidade da doença.

“Na prática, a falta de atividades físicas, a obesidade e o uso excessivo de álcool são fatores que influenciam diretamente. Além disso, é essencial que a mulher conheça as mamas e faça a mamografia a partir dos 50 anos”, alerta Bello. 
 " Se a mulher tiver um companheiro, é essencial que                    ele esteja disponível para ajudar. Demonstrar afeto,  
               
   dizer que está disposto a passar pelo problema                      
   junto com ela”(Psicóloga Cristina Pacheco).

Coragem

A fonoaudióloga Gisele Chaves, de 48 anos, assim como 

muitas mulheres, percebeu em casa, “algo estranho” nas 

mamas. Em outubro de 2015, recebeu o diagnóstico mas, ao

 invés de se encher de tristeza, decidiu ser mais corajosa.
“Só tinha duas opções: enfrentar o problema ou chorar. E sofrimento é algo opcional”, opina. “Decidi, então, assumir minha careca e fiz a quimioterapia dia após dia, sem deixar de trabalhar em nenhum deles”, relata. 

O processo, conta Gisele, a ensinou a ter mais paciência e a não dar valor a assuntos sem importância. “O que sempre digo para outras mulheres que enfrentam essa doença é: não escolha sofrer, escolha se curar”.

Confira o vídeo com os depoimentos das personagens:

Conscientização do Câncer – Bloco 03

Data de exibição: 22/10/2018
Produção: Carol Almeida, Ívina Tomaz, Luiz Fernando Batista, Michele Marie e Verônica Alves
Apresentação: Síria Caixeta e Acir Antão
Veículo: TV Horizonte 

Manhã Viva 03/10/2018

 

13/08/2018 

Veiculado pelo site Maternar Bh


Viva sua real beleza! Confira o que rolou nesse encontro lindo promovido pela querida palestrante e fotógrafa Ivna Sá


“Beleza apesar de…”, com Nádia Bueno


Na parte da tarde, pudemos ouvir mais histórias inspiradoras, como a da Nádia Bueno, 42 anos. Funcionária pública e mãe de quatro filhos, Nádia enfrentou um câncer de mama há dois anos. Após a descoberta da doença, comentou que viveu um período de “luto de si mesma”. “Por duas semanas não contei a ninguém sobre a doença, sofri sozinha, tive medo de morrer. Muitas pessoas com câncer passam por todo o tratamento isoladas. Resolvem não contar nada à família, aos amigos. Eu tomei outro rumo. Aceitei e tornei minha doença pública, isso me ajudou muito a enfrentá-la, porque tive apoio”. O tratamento incluiu a mastectomia total das duas mamas, cirurgia para supressão das glândulas axilares, várias sessões de quimio e radioterapia. A radioterapia, em especial, era tão debilitante para Nádia que fez com que ela apelidasse o equipamento utilizado nas sessões de “dementador”, em referência à criatura da série de livros Harry Porter, capaz de sugar todas as energias e alegrias das pessoas.


E neste momento de vida extremamente difícil, Nádia zelou por sua autoestima e a fortaleceu de diversas formas. Mantendo a relação com as amigas, preservando seus hobbies, realizando sonhos também no período da doença e cuidando da sua aparência.  “Meu cabelo sempre foi um atributo de beleza especial.  Recebi elogios a vida inteira e sempre o usei muito longo. De repente, estava sem ele.   E as pessoas não sabem, mas não são apenas os cabelos da cabeça que caem. Todos os pêlos do seu corpo caem. Ficamos sem sobrancelhas, sem cílios, pálidas.  É muito difícil acordar e se olhar no espelho assim. Você pensa: ‘nossa, estou doente mesmo’”.


E foi assim que Nádia descobriu, na maquiagem, uma importante aliada de seu tratamento. “Eu desenhava minhas sobrancelhas, passava delineador e sombra todos os dias. Isso fazia com que me sentisse melhor, mais bonita, mais confiante. Brinquei com muitos tipos de perucas, tive umas quatro, pelo menos. Elas ajudam bastante quando você quer ir a um lugar sem chamar atenção para a doença. Mas meu acessório preferido foi realmente o lenço. E, ainda em tratamento de radioterapaia, eu quis compartilhar com outras mulheres que passavam pelo mesmo problema o poder revitalizador que esses cuidados e acessórios traziam para mim”, comentou.


Foi assim que Nádia, na companhia de duas amigas, criou o Projeto “A vida é Bela”, em apoio às pessoas em tratamento de câncer. Por meio dele, Nádia e outras apoiadoras da iniciativa realizam trabalho voluntário em hospitais para fortalecimento da autoestima, com ações como oficinas de amarração de lenços e maquiagem para mulheres, distribuição de kits para crianças, que incluem o livro “O segredo de Valentina”, de autoria da Nádia, inspirado em um caso real de leucemia infantil. “Todas essas ações são importantes, mas o Projeto vai além disso. Ao visitarmos os pacientes, nos relacionamos com eles, os escutamos, eles podem falar sobre o que estão sentindo, receberem mais acolhimento e carinho”, comentou Nádia.




Programa Minha História de Fé - TV Horizonte
Data de exibição: 04/11/2017
Apresentação: Isabela Stehling
Produção: Leonardo Apolinário


Idade mínima para fazer mamografia é criticada 
 
Data: 18/10/2017
Programa: Assembleia Notícia

Descrição: Desde 2015, uma portaria do Ministério da Saúde limita a mamografia a mulheres com mais de 50 anos. E a programação da Assembleia, dentro da campanha Outubro Rosa, também teve informações sobre o combate ao câncer de mama.

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REVISTA ENCONTRO 
Edição Outubro 2017

 

18/10/2017 17h49

Veiculado pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais


Ações educativas levam à reflexão sobre câncer de mama

Em estandes na Assembleia foram oferecidos informações, orientações e kits de embelezamento para pacientes.


A própria dor transformada em solidariedade


Analista em direito do Ministério Público, Nádia Bueno Gomes transformou a própria dor de enfrentar o câncer de mama em ação solidária para mulheres carentes.

Em abril deste ano, ela realizou uma campanha, pelo Facebook, de arrecadação de lenços, maquiagens e bijuterias, para distribuir para pacientes dos hospitais públicos. Ela conseguiu tantos objetos que aqueles que estavam com defeitos foram doados a outro projeto, que ensina mulheres em situação de rua a recuperar bijuterias.

Do sucesso da campanha, nasceu o projeto A Vida é Bela. Voluntários visitam os hospitais para distribuir os kits e ensinar as pacientes a ficarem mais bonitas. Elas aprendem automaquiagem e a fazer diferentes amarrações com o lenço, atividades oferecidas também na Assembleia, nesta quarta-feira (18).

“Para mim, manter a autoestima fez toda diferença no tratamento” – explica. Nas visitas às pacientes, também são realizadas dinâmicas direcionadas ao resgate do amor próprio.




Programa Caleidoscópio - TV Horizonte
Veiculação: 16/10/2017
Produção: Anderson Rocha
Apresentação: Anderson Rocha
Veículo: TV Horizonte

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